TANTA AREIA: Porque defender o nome e a honra de Borges, é tarefa dele e não de organismos públicos- Graça Campos

NbaSports Ekim 07, 2022

Além de se envolver em seara alheia – porque defender o nome e a honra de João Baptista Borges é tarefa dele pessoal e não de organismos públicos - o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Energia e Águas excedeu-se no frete ao chefe.

Não cabe ao GCII do MINEA reputar de “conduta criminosa e antipatriótica” uma alusão ao cidadão João Baptista Borges.

Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762

Também não é da alçada do GCII condenar “esse tipo de acções que visam sujar a imagem e o bom nome dos servidores públicos, com interesses inconfessáveis, o que representa, no nosso olhar, o antipatriotismo daqueles que não olham a meios para atingirem os seus fins inconfessáveis”.

Na verdade, o que são inconfessáveis na nota do GCII do MINEA são os seus propósitos num assunto que diz apenas respeito ao cidadão João Baptista Borges, sua família e advogados, se os quiser por perto.

De resto, é público que João Baptista Borges pode não ter um filho que atende pelo nome referido na nota, mas tem um filho, de sua graça Paulo Ivanilson Cabral Borges, e um sobrinho, Ricardo Dias Borges, a quem a imprensa portuguesa atribuiu a compra de bens em valores muito superiores àquele que João Baptista Borges teria gasto para comprar um carro milionário. Paulo e Ricardo são descritos pela imprensa lusa como testas de ferro de João Baptista.

Nesse misto de assanhadisse e de lambe-botismo, o GCII calça sapatos maiores que o pé. Ao assegurar que “sempre esteve aberto a todo e qualquer cidadão que quisesse saber das acções do chefe desse departamento ministerial e, por isso, entendeu que fica evidente que essa conduta é criminosa”, o GCII está a assumir que responde até pela vida privada do ministro João Baptista Borges.

Está, assim, assumido que qualquer cidadão que tome ciência de alguma traquinice privada do ministro da Energia e Águas como, por exemplo, um “salto à vara”, deve dirigir-se àquele gabinete para colher as devidas motivações do salto.